O Minha Casa, Minha Vida deverá contratar 2 milhões de moradias até 2026. O governo retomou as contratações com algumas mudanças no programa de habitação, entre elas, no teto de subsídios e na faixa de renda.
Eduardo Cardoso, coordenador geral do MSTL, o Movimento Sem Terra de Luta, comemorou a volta do maior programa habitacional do país e explica as principais mudanças desta nova edição do Minha Casa Minha Vida.
“A necessidade de moradias para famílias de baixa renda no Brasil é de cerca de seis milhões. Então, dois milhões para um período de governo, depois de um retrocesso muito grande, é uma decisão muito positiva. E como novidade é que os conjuntos do Faixa 1 (para famílias de baixa renda) vem como especificação ter sacada e energia solar. Os valores também aumentaram. O presidente Lula ampliou para R$ 140 mil, podendo chegar a R$ 170 mil no Faixa I. A grande discussão agora gira em torno das famílias com renda de até R$ 8 mil, que não conseguem entrar no Minha Casa Minha Vida e nem têm acesso ao crédito imobiliário. Fizemos várias sugestões ao governo e Caixa Econômica Federal para que essas famílias não fiquem condenadas a permanecer no aluguel”, disse.
O ministro das Cidades, Jader Filho, explicou também que os imóveis financiados a partir deste ano deverão estar em terrenos próximos a centros urbanos, para que os moradores tenham acesso a posto de saúde e escola, por exemplo.
Segundo Jader Filho, a meta de 2 milhões de unidades habitacionais será distribuída a partir do déficit habitacional das regiões e estados.
Ainda, segundo o ministro, as obras de mais de 11 mil unidades habitacionais foram reativadas e cerca de 9 mil habitações deverão ser entregues até o fim de abril deste ano.
Até o momento, seis mil famílias já receberam suas moradias desde o dia 14 de fevereiro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória nº 1.162, que determinou a retomada da iniciativa do Governo Federal.
A Central de Notícias da Rádio CANTAREIRA é uma iniciativa do Projeto Desconstruindo Amélias. Este projeto foi realizado com o apoio da 6ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
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