Rádio Cantareira Notícias Movimento faz ato em defesa da população atingida pelas enchentes em São Paulo

Movimento faz ato em defesa da população atingida pelas enchentes em São Paulo



Prefeitura recebeu o movimento que afirma lutar pela construção de uma política de segurança para os que moram em áreas de riscos.

As fortes chuvas que atingem São Paulo nos últimos meses têm ocasionado enchentes, deslizamentos e vítimas, principalmente nas áreas de várzeas e encostas. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) tem organizado manifestações para pedir medidas contra as enchentes e amparo aos afetados.

No dia 14 de março, o movimento realizou ato na Praça do Patriarca no centro e em frente ao prédio da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá.

Tamires Cruz de Paula da Coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens no estado de São Paulo fala sobre a atuação do movimento: “O MAB tem se organizado em uma luta de direitos que ampare e repare a população atingida pelas barragens, enchentes e pelos deslizamentos de terras também. A gente tem lutado pela criação de uma política de segurança e proteção da comunidade atingida para resolver os problemas das famílias como, por exemplo, reassentamento dos que moram em áreas de várzeas e de risco”, afirma ela.

Outra questão colocada é a necessidade do mapeamento e cadastro socioeconômico e ambiental das famílias. Pois de acordo com Tamires o poder público (subprefeitura, prefeitura, o governo do estado) não sabe dizer quantas pessoas são constantemente atingidas.

“A gente tem lutado muito pela questão de programa de educação ambiental com famílias que são atingidas, a luta por uma garantia de saneamento básico, público, gratuito e de qualidade, porque a maioria da população atingida não tem acesso ao saneamento básico. Muitas vezes os atingidos perdem tudo: móveis, documentos, as vezes perdem oportunidade de emprego, por conta do CEP onde residem, muitos serviços não contratam essas pessoas para trabalhar”, afirma Tamires.

O movimento também é norteado por medidas e ações emergenciais como organização, recolhimento e distribuição de cestas de alimentos, kits de higiene, colchão, cobertor, lençol, entre outros pertences.

Após o ato que ocorreu na terça-feira, dia 14, a prefeitura de São Paulo recebeu os manifestantes e será realizada uma comissão com representantes do movimento e das secretarias da Prefeitura para tratar sobre as questões apresentadas. Ficou acordado retorno para uma próxima reunião em até 20 dias.

O MAB tem se organizado em uma luta de direitos que ampare e repare a população atingida pela barragem, pelas enchentes, pelos deslizamentos de terras também. A gente tem lutado pela criação de uma politica de segurança e proteção da comunidade atingida, a gente segue na luta por medidas e ações para resolver o problemas das famílias como, por exemplo, reassentamento das famílias que moram em áreas de várzeas, em áreas de risco. Por que a gente sabe que  o desassoreamento, a limpeza dos rios e dos córregos não são suficientes para mitigar as enchentes. A gente tem lutado para que as famílias que moram em áreas de risco sejam reassentadas.

Outra questão colocada por Tamires e a necessidade do mapeamento e cadastro socioeconômico e ambiental das famílias. desde quando a gente começou atuar a gente tem solicitado o mapeamento das famílias atingidas, nem a subprefeitura, nem a prefeitura, nem o governo do estado sabem nos dizer quantas pessoas são constantemente atingidas.

LIMPEZA E desassoreamento dos rios e córregos que compõem as bacias hidrográficas e também as subacias que envolvem a capital paulista; discutir sobre construção de infraestruturas que de fato previnem enchentes e a revisão das infra estruturas construídas para mitigar , em alguns locais foram feitos projetos para mitigação de enchentes que ao invés de melhorar acabou prejudicando ainda mais, a gente pede que seja revisado e seja construído junto a população uma infra estrutura que realmente seja efetiva para o enfrentamento das enchentes. A gente tem lutado muito pela questão de programa de educação ambiental  com famílias que são atingidas, a luta por uma garantia de  saneamento básico, público gratuito e de qualidade, por que a maioria da população que nos atuamos muitas das vezes não tem acesso ao saneamento básico, e pela indenização das famílias que são atingidas e muitas vezes perdem tudo móveis , documentos as vezes perdem  emprego.

A casa é a lojinha que elas se sustentam, e perdem mercadoria , as das vezes, por conta doo cep onde residem, muitos serviços não contratam essas pessoas para trabalhar, por conta das enchentes sabem que as vezes vão se ausentar. É muito importante lutar pela indenização reparação das  famílias atingidas .

Agente tem norteado nossas lutas em medidas e ações emergenciais que são cestas de alimentos, kits de higiene, cochão , cobertor, lençol, geladeira, a gente tem buscado parceria com a enel. A população que são atingidas geralmente são de baixa renda que foram empurraras para viver nas encostas e várzeas, é necessário que a gente tenha essas ações emergenciais para que essas famílias tenham o mínimo de estrutura para conseguir lutar  pelos seus direitos . Dia 14 de março a gente vai ocupar as ruas para que sejam construída essa politica de direitos sempre em defesa da população atingida.

A Central de Notícias da Rádio CANTAREIRA é uma iniciativa do Projeto Desconstruindo Amélias. Este projeto foi realizado com o apoio da 6ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.

Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

ASSISTA Notícia – Movimentos dos atingidos por Barragens fazem ato_cantareira

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