Por Nahama Nunes
O Governo Federal confirmou o valor de R$ 1.412 para o novo salário-mínimo em 2024. O valor — que representa uma alta de 6,8% em comparação aos R$ 1.320 em vigor neste ano — começa valer em 1º de janeiro e será pago a trabalhadores, aposentados, pensionistas e pessoas que recebem benefícios de auxílio-doença ou de prestação continuada (BPC).
Segundo o governo, o reajuste só foi possível devido às diretrizes do Grupo de Trabalho de Valorização do Salário Mínimo, criado em fevereiro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O cálculo feito pelo GT considera a variação da inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
No mesmo mês, o governo brasileiro enviou ao Congresso proposta de política de valorização do salário mínimo. O texto previa a retomada da fórmula que leva em conta o crescimento econômico do país e a recomposição de perdas inflacionárias.
Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, explica que, se a política de valorização do salário mínimo não tivesse sido interrompida pelos governos anteriores, o valor do mínimo chegaria no mês que vem a R$ 1.492.
“Se os governos que sucederam a presidenta Dilma , partir do golpe, não tivessem interrompido a política de valorização o salário mínimo a partir de janeiro de 2024 seria de 1.492. Por isso a importância de ter uma política permanente de valorização do salário mínimo. Ou seja, em trazer para o salário, além da correção na inflação, o crescimento real da economia. Isso influencia fortemente na massa salarial nos pisos salarias de diversas categorias, influencia e influenciará para o futuro, no processo de crescimento real dos salários”, disse.
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