A falta de medicação de alto custo em São Paulo tem preocupado pacientes e familiares. A espera de mais de 4 horas na fila para conseguir a medicação quando ela não está em falta é um incomodo muito comum para aqueles que precisam dos remédios.
O local que disponibiliza este serviço é a AME Maria Zélia, no bairro do Belenzinho na zona leste de São Paulo, mas é frequentada por moradores de todas as regiões da cidade que precisam da medicação. Para entender um pouco o drama vivido por essas famílias, conversamos com Monique Rocha, mãe de Alice Rocha de 9 anos, portadora de epilepsia de difícil controle.
Monique afirma que a falta de medicação prejudica na evolução e no tratamento de forma geral. “A gente já tem custos com terapia, alimentação que é diferenciada e mais a medicação que o valor é bem alto, isso aumentou muito nosso orçamento de gastos com ela no mês, sendo que a medicação já era para estar liberada pelo governo do estado na rede pública”, explica ela.
Segundo a mãe da Alice essa situação afeta muito o psicológico da família pela preocupação. Ela relata que devido a falta da medicação houve retardo na medicação, uma diminuída na dose justamente pra esperar a liberação do remédio na farmácia de alto custo: “isso está prejudicando muito a evolução dela, causa muita preocupação, a gente fica muito ansioso. Ela está voltando a ter as crises e está muito difícil pra gente. Espero que seja resolvido logo este problema, não só pra gente, mas para as pessoas que necessitam, porque isso é muito importante pra gente”, ressalta ela.
A Central de Notícias da Rádio CANTAREIRA é uma iniciativa do Projeto “AS REDES SOCIAS E O FEMINISMO”. Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
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