Rosane Silva, secretária nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, ressalta necessidade de valorizar o serviço doméstico e promover condições de igualdade para mulheres no mercado de trabalho.
Durante o discurso do presidente Lula no ato do primeiro de Maio, Dia do Trabalhador, que ocorreu no Vale do Anhangabaú em São Paulo, ele destacou a necessidade de valorizar as mulheres e promover igualdade de gênero no mercado de trabalho.
A secretária nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane Silva, que esteve presente no evento, destaca os principais desafios do ministério das mulheres neste sentido.
“O grande desafio deste governo é de fato trazer as mulheres para centralidade da política. Isso significa ter orçamento, fazer a discussão sobre as responsabilidades familiares. Porque hoje a responsabilidade familiar é única e exclusiva nossa, tem que ser uma responsabilidade do estado, das famílias e da sociedade, não somente das mulheres. Trazer o tema da igualdade no mundo de trabalho”, afirma Rosane.
De acordo com Rosane, as mulheres é maioria na sociedade brasileira, mas também é a maioria na informalidade e entre os que recebem até 2 salários mínimos. 73% das mulheres que estão na população economicamente ativa deste país recebem até 2 salários mínimos.
“Hoje nos temos 11 mulheres ministras, mas também nos outros ministérios que são conduzidos por homens, como o próprio ministério do Trabalho, a gente tem encontrado muito apoio e muita conexão com a nossa pauta das mulheres no mundo do trabalho”, afirma Rosane. Segundo a secretária, essas questões serão debatidas no PPA – Plano Plurianual. Com isso, a sociedade poderá definir as grandes políticas do governo no próximo período. “É muito importante que as mulheres se organizem, participem das plenárias estaduais que vão ter do PPA, colocando na pauta a centralidade da nossa política de mulheres”, ressalta Rosane Silva.
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