No ‘Amizade Aberta’, enfermeira Deise Souza detalha as vantagens da ozonioterapia

A edição de 10 de julho do programa “Amizade Aberta”, apresentado por Anderson Braz, abriu espaço para falar sobre ozonioterapia, um método complementar a diversos tratamentos clínicos, ainda pouco difundido, que traz benefícios à saúde desde que aplicado por profissionais habilitados.
Este é o caso da enfermeira Deise Souza (@dradeisesouza_ozonio) que foi entrevistada no programa, tendo a companhia do esposo Alex Pallace, que já fez uso de tratamento com ozônio, e da podóloga Cris Oliveira, que atua em parceria com Deise.
O QUE É A OZONIOTERAPIA

Deise, também professora de Enfermagem, explicou que a ozonioterapia é uma técnica antiga, cujos primeiros relatos datam de 1774, mas com uso sistematizado oficialmente em 1840, e intensamente aplicada durante a 1ª Guerra Mundial por soldados alemães para tratar de suas feridas ao longo do conflito.
“É um tratamento ainda pouco conhecido no Brasil, tendo sido regulamentado no aqui no país apenas em 2023, mas em Cuba, por exemplo, a regulamentação existe desde 2009”, detalhou Deise.
Na Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, a ozonioterapia é descrita como “uma mistura de ozônio e oxigênio puro, chamado de ozônio medicinal, que é aplicada em alguma parte do corpo para tratar uma doença específica, problemas dentários ou feridas. O objetivo é melhorar a oxigenação dos tecidos e fortalecer o sistema imunológico por meio de mecanismos celulares em resposta a um estresse oxidativo. Portanto, a ozonioterapia poderia ser aplicada para melhorar a circulação, a oxigenação sanguínea e aumentar as ações anti-inflamatórias e antissépticas”.
Ao conhecer a técnica, Deise decidiu se especializar ainda mais e constatou sua eficácia aplicando-a em si, para o tratamento de recorrentes infecções urinárias, e em familiares, que alcançaram melhorias imunológicas significativas. Deise assegurou que a ozonioterapia tem respaldo científico e muitos estudos já comprovam sua eficácia.
COMO SE DÁ A APLICAÇÃO

Deise disse que há muitas formas de aplicação da ozonioterapia, sendo as mais conhecidas a auricular – que é menos invasiva -; e a sanguínea, que consiste – em uma explicação simplificada – na técnica de parte do sangue do paciente ser “enriquecida com ozônio” e, depois, retornar à sua corrente sanguínea.
Também há aplicações por via retal, vaginal, uretral e capilar. “A ozonioterapia pode ser aplicada dos pés à cabeça”, resumiu a enfermeira.
A aplicação auricular, por exemplo, é comumente feita com vista a benefícios para questões respiratórias, levando a melhorias nos sintomas de sinusite, bronquite e asma.
A ozonioterapia também ajuda a fortalecer o sistema imunológico, e há relatos de benefícios relativos à diminuição de enxaqueca, de insônia, de funcionamento do intestino e de desintoxicação do fígado.
A técnica também é aplicada para combater dores localizadas como hérnia de disco ou para ajudar a cicatrizar feridas e extirpar fungos e bactérias.
“A ozonioterapia é um tratamento natural, porém é preciso que se conheça todo o histórico do paciente. Também existe um protocolo para cada tipo de aplicação”, detalhou Deise. “Na ozonioterapia, estimulamos o organismo a se regenerar, a tratar de uma região que está sofrendo com uma infecção”.
Ainda de acordo com a enfermeira, cada tratamento tem um tempo de resposta específico: “No caso de um capilar, por exemplo, demora de três a quatro meses, fazendo de uma a duas aplicações por semana”.
Por fim, a profissional de Enfermagem, que vivenciou de perto o drama vivido pelas pessoas e instituições de saúde durante a pandemia de COVID-19, estimulou que a população não espere adoecer para se preocupar com a saúde e a melhoria de qualidade de vida: “A saúde precisa ser mais acessível e de forma mais natural. Não temos de esperar acontecer o pior para cuidar da nossa saúde”.
ASSISTA A ÍNTEGRA DA LIVE DE 10 DE JULHO DO ‘AMIZADE ABERTA’